quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Natal: Procon divulga pesquisa de preços de combustíveis

Preço da gasolina já preocupa os consumidores de Maceió (Foto: Fabiana De Mutiis/G1)A pesquisa foi realizada no dia 6 de dezembro em 60 postos de combustíveis de Natal e no bairro de Nova Parnamirim, em Parnamirim, na região metropolitana. O levantamento constatou que a gasolina aditivada foi a que apresentou maior variação de preço, podendo custar até 29,67% a mais de um posto para outro. Já a gasolina comum é que tem menor diferença, sendo essa de 5,6%.

As variações em relação à gasolina comum são menores que em novembro, que foi de 5,78%. O maior preço registrado foi de R$ 2,99, enquanto o menor é de R$ 2,84. Contudo, o preço do combustível em dezembro é maior do que no mês anterior, com variação média de 3,22%.

A pesquisa realizada nas quatro zonas da cidade constatou ainda que o preço do etanol corresponde a 83% do valor da gasolina. Apesar do valor ser menor do que o observado em novembro, o Procon alerta que o combustível ainda não é indicado para o consumidor que possui veículo flex, que pode rodar com tipos diferentes de combustível. O etanol apresentou variação de cerca de 18,41% no comparativo entre o maior e o menor preço.

O Procon informou ainda que vai notificar os postos que não apresentarem justificativa para o aumento acima de R$ 2,935, valor considerado com base no aumento autorizado pelo Governo Federal.

De acordo com o diretor do órgão, Kleber Fernandes, 36 postos serão notificados e terão que apresentar justificativas para os valores cobrados, sob pena de serem multados com base no artigo 39, inciso X do Código de Defesa do Consumidor. Os postos terão 10 dias para apresentar as justificativas. Caso seja constatado o aumento abusivo, os postos poderão sofrer as sanções administrativas previstas no artigo 56 do Código de Defesa do Consumidor, que vão desde a aplicação de multa até a suspensão dos serviços.


A pesquisa constatou que dos 60 postos pesquisados, 21 apresentam o valor de R$ 2,99 no preço do combustível, o que representa 35% dos postos pesquisados. O diretor do Procon afirma que a pesquisa será encaminhada ao Ministério Público para que sejam tomadas providências cabíveis, caso o órgão entenda que há indícios de formação de cartel.

Fonte: G1RN

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