As equipes de
resgate iniciaram nesta quarta-feira o quinto dia dos trabalhos de busca pelo avião da Malaysia Airlines desaparecido na madrugada do sábado passado
com 239 pessoas a bordo. Desde então, nenhum sinal da aeronave foi
encontrado a despeito de uma frota internacional de 42 embarcações e
39 aviões vasculhar uma superfície de 500.000 milhas náuticas
quadradas (1,71 milhões de quilômetros quadrados), em uma operação da qual
participam Austrália, China, Estados Unidos, Filipinas, Índia, Indonésia,
Malásia, Nova Zelândia, Cingapura, Tailândia e Vietnã.
As buscas pelo avião foram ampliadas ao Mar de Andamão,
localizado ao norte da ilha de Sumatra, na Indonésia, informou nesta
quarta-feira o chefe da Aviação Civil da Malásia, Azharuddin Abdul Rahman.
A nova área fica a centenas de quilômetros do perímetro inicialmente
estabelecido.
Nesta terça-feira, segundo o jornal malaio Berita Harian, o comandante da Força Aérea da Malásia, brigadeiro Rodzali Daud, afirmou que o Boeing 777-200 teria saído da rota planejadapara Pequim e retornado, seguindo rumo ao oeste. Seu último sinal teria sido detectado por radares militares sobre o Estreito de Malaca, entre Sumatra e a Malásia, às 2h40 de sábado pelo horário local – a aeronave estaria perto da ilha de Pulau Perak, na costa oeste da península onde fica a Malásia.
A
nova informação aumentou mais ainda o mistério que cerca o voo MH370. Afinal, o
que levaria um avião comercial a mudar de curso tão bruscamente? A hipótese de
um sequestro ou atentado terrorista parece fazer sentido, mas depois que a
Interpol descartou vínculos terroristas nos dois passageiros que embarcaram
com passaportes roubados,
as investigações não indicam até o momento nenhum outro
suspeito.
Fonte: Veja
Fonte: Veja
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