Representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Federação Nacional dos
Médicos (FENAM) estiveram na manhã desta terça-feira (18) no Hospital Walfredo
Gurgel, para verificar os problemas vivenciados na maior unidade de saúde do
Estado. Como de costume, foram encontrados dezenas de pacientes espalhados pelos
corredores. Só na ortopedia, 92 pacientes agonizavam na Unidade. Do lado de fora
do Hospital, estudantes do curso de medicina da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN) protestaram com cartazes.
O membro do Conselho Nacional dos Médicos, José Murisset, taxou a situação como
caótica e calamitosa. “O que estamos vendo aqui é a violação dos direitos
humanos, uma crueldade com a saúde desse Estado, algo inadmissível. Esses
pacientes estão vivendo em um campo de guerra, não antigo Vietnã. É uma Faixa de
Gaza”, compara.
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