
A
prefeita de Natal afastada, Micarla de Sousa (PV), recebia propina, segundo
investigação realizada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte. O
dinheiro ilícito, ainda de acordo com as denúncias reveladas nesta terça-feira
(6) pelo Tribunal de Justiça, tinha origem em empresas prestadoras de serviços
ou fornecedoras de produtos contratados pelo Município para gerir unidades de
saúde na cidade.
Ainda
de acordo com o MP, a propina recebida era utilizada no pagamento de despesas
pessoais da prefeita, cujos gastos passam de R$ 130 mil mensais. As
investigações analisaram documentos apreendidos nas residências e gabinetes de
secretários municipais durante a deflagração da Operação Assepsia, em junho
deste ano, e que foram publicadas também nesta terça após quebra do sigilo
judicial de parte da acusação impetrada pelo órgão ministerial contra Micarla
de Sousa, e os ex-secretário Jean Valério e Bosco Afonso.

A
denúncia, porém, não se restringe à prefeita afastada. Ela detalha, ainda, a
participação dos ex-secretários municipais, Jean Valério Gomes Damasceno e João
Bosco Afonso, nos crimes contra o erário municipal. O marido de Micarla de
Sousa, o radialista Miguel Henrique Oliveira Weber, conforme detalhou o órgao
ministerial, também é apontado como articulador do esquema.
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