
Segundo
as informações funcionários do estabelecimento resolveram acionar a Polícia
Militar depois de ouvir os gritos da vitima. Ao cehegar ao local os policiais encontraram a
mulher desmaiada. Neste momento os próprios colegas do Soldado Galvão deram voz
de prisão e o levaram para a Delegacia da cidade.
Ele chegou a confessar o crime
para o major Tavares, comandante do 8º Batalhão da PM. Em contato com o Portal
BO, o oficial informou que o soldado declarou que ele e Vanessa estavam em
processo de separação e, por isso, tiveram a discussão no motel, resultando na
agressão e na morte da mulher. Segundo o capitão Fábio Sandrine, comandante do
batalhão da PM na cidade de Goianinha, onde o suspeito é lotado, o soldado tem
sete anos de corporação. “Ele trabalhava na praia da Pipa, mas na
semana passada ele foi transferido para a cidade de Passagem. Só que ele não se
apresentou. Hoje de manhã recebemos esta triste notícia que ele havia matado a
namorada. Lamentável”, comentou o oficial.
Confissão:
O soldado da
Polícia Militar Gleyson Alex de Araújo Galvão, de 35 anos, confessou ter matado
a pauladas a advogada Vanessa Ricarda de Medeiros, de 37 anos, com quem manteve
relacionamento por aproximadamente três anos. Segundo o delegado Everaldo
Fonseca, o PM disse que sabe que a matou usando um pedaço de pau, mas não se
recorda como o fez.
Em contato com o G1,
no entanto, o advogado Cezar Cerqueira de Freitas Júnior, defensor do PM,
afirma que acompanhou o depoimento ao lado de Gleyson e, em momento algum, ele
teria confessado o crime. “Ele disse que eles discutiram e chegaram às vias de
fato, caíram no chão, mas não se lembra do que aconteceu depois. E, embora
tenha um pedaço de pau na cena do crime, ele não confessou ter usado o objeto”,
disse o advogado.
Ameaças:
O cunhado da
advogada relatou ao G1 que ela teve um
relacionamento tumultuado com o PM.
O parente disse ainda que a advogada chegou a desabafar com a irmã, contando
que o namorado era violento. Este, segundo o cunhado, foi o motivo que a fez
terminar, em dezembro passado, o relacionamento que durou aproximadamente três
anos.
"Ela
era muito calma, não gostava de chamar muito atenção e era evangélica. Ela
disse que ele era muito agressivo e, por isso, resolveu acabar tudo. Ela nos
contou que sofria ameaças. Ela estava em Santo Antônio para reincidir um
contrato de aluguel, pois desistiu de abrir um escritório de direito
previdenciário na cidade", disse Genilson Dantas, casado há 25
anos com a irmã da advogada.
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