Na
última sexta-feira, os trabalhadores promoveram uma parada de advertência e
realizaram um debate com a categoria.
Segundo o coordenador-geral do Sinte/RN, Rômulo Arnaud, vários fatores contribuem para o adoecimento dos servidores. "O principal ponto são as condições de trabalho. Um exemplo é a necessidade de ar-condicionado nas salas de aula. Isso não é um luxo, mas uma necessidade. O calor é insuportável e acaba tirando a atenção dos alunos que precisam sair de sala para beber água e ir ao banheiro, por exemplo", cita.
Outro
fator mencionado pelo coordenador do Sinte/RN é a superlotação das salas de
aula e a carga horária excessiva dos professores. "Como os salários pagos aos
professores são baixos, os docentes precisam ter de dois a três vínculos para
conseguir se manter. Isso gera uma série de problemas de cansaço, estresse,
entre outros", destaca Rômulo Arnaud.
O
professor ainda cita a indisciplina dos estudantes. "Os alunos estão cada vez mais
trabalhosos. Como as salas são superlotadas, os docentes precisam se desdobrar
para manter a disciplina em sala de aula. Tem também o aumento da violência nas
escolas que acaba gerando medo nos trabalhadores", ressalta.
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