Anunciado hoje (13) como novo papa em uma
votação tida como surpreendente,
o cardeal
argentino
Jorge Mario
Bergoglio é investigado dentro de seu
país pela
colaboração com a ditadura.
Nos dois processos
mais famosos, responde pela
ajuda que teria
dado ao sequestro e à tortura de dois jesuítas e à apropriação de bebês,
prática comum do último regime militar (1976-83).
A participação de Bergoglio
no governo
responsável
pela
morte de 30 mil pessoas é antiga e famosa, mas os sinais mais claros
surgiram ao longo da última década,
quando, após a derrubada de leis que protegiam
os repressores
do passado, foi possível dar início a julgamentos.
O próprio cardeal
se orgulhava das boas relações
com o comandante da Marinha Emilio
Massera,
integrante da primeira
Junta Militar e responsável, em
1955, por derrubar
Juan Perón
durante a autodenominada
Revolução
Gloriosa – um golpe de Estado,
na realidade.
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