
A Justiça de São Paulo condenou, na madrugada deste
domingo (21), 23 policiais militares acusados de participar do massacre do
Carandiru, como ficou conhecido o episódio em que 111 presos da Casa de
Detenção do Estado foram mortos no Pavilhão 9, em 2 de outubro de 1992,
após uma briga entre detentos de facções rivais que motivou a entrada da
Polícia Militar (PM).
Os réus - todos integrantes do 1º Batalhão de
Choque (a Rota) -, responderam por 13 das 15 mortes ocorridas no 1º andar
do prédio. Eles foram condenados à pena mínima para cada homicídio, que é de
6 anos, somada à pena de mais 6 anos por impossibilitarem a defesa das
vítimas. Os 12 anos multiplicados pelo número de vítimas resultou em uma
pena de 156 anos de reclusão em regime fechado. Porém, vão poder recorrer
da sentença em liberdade.
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