sábado, 27 de abril de 2013

No 5º dia de Julgamento Bola diz que não matou Eliza e que está preso há 3 anos ‘injustamente’



Bola começou a ser interrogado na madrugada deste sábado (26) (Foto: Renata Caldeira / TJMG)O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, negou ter matado e ocultado o corpo de Eliza Samudio logo no inicio de seu interrogatório na madrugada deste sábado (27), no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ao ser questionado pela juíza Marixa Fabiane se as denúncias contra ele eram verdadeiras, Bola respondeu: "Não, senhora". Ele ainda afirmou que está preso há três anos "injustamente". 

Durante o interrogatório, o ex-policial afirmou que o único réu que ele conhecia no processo era Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, o qual havia já falado com ele por telefone. Porém, contou que só soube o nome de Macarrão no presídio. Segundo Bola, o contato com o amigo de Bruno havia sido feito para tratar da carreira do filho do réu no futebol. Marcos Aparecido disse à magistrada que falou por “mais ou menos” duas vezes com Luiz Henrique.

Bola contou que o amigo que passou a ele o contato de Macarrão foi José Laureano, o Zezé. Que é investigado em uma apuração complementar do caso. Marcos Aparecido disse que morava na casa em Vespasiano, na Região Metropolitana de BH, há cerca de 20 anos. O local é apontado como o da morte de Eliza. O ex-policial afirmou que nenhum dos réus foi no imóvel, inclusive Jorge Luiz Rosa, primo de Bruno que era adolescente na época, e indicou o local a polícia.

Marcos Aparecido reclamou do tratamento que recebeu dos delegados do caso. E falou especificamente da sua relação com Edson Moreira, ex-delegado e hoje vereador na capital mineira. Ele disse que conheceu tem uma "animosidade" com Edson Moreira desde 1991, quando o ex-delegado foi professor do réu na academia de polícia, em Minas. Durante várias vezes eles se desentenderam, afirmou o réu.

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