
Durante o interrogatório, o ex-policial afirmou
que o único réu que ele conhecia no processo era Luiz Henrique Ferreira Romão,
o Macarrão, o qual havia já falado com ele por telefone. Porém, contou que só
soube o nome de Macarrão no presídio. Segundo Bola, o contato com o amigo de
Bruno havia sido feito para tratar da carreira do filho do réu no futebol.
Marcos Aparecido disse à magistrada que falou por “mais ou menos” duas vezes
com Luiz Henrique.
Bola contou que o amigo que passou a ele o
contato de Macarrão foi José Laureano, o Zezé. Que é investigado em uma
apuração complementar do caso. Marcos Aparecido disse que morava na casa em
Vespasiano, na Região Metropolitana de BH, há cerca de 20 anos. O local é
apontado como o da morte de Eliza. O ex-policial afirmou que nenhum dos réus
foi no imóvel, inclusive Jorge Luiz Rosa, primo de Bruno que era adolescente na
época, e indicou o local a polícia.
Marcos Aparecido reclamou do tratamento que
recebeu dos delegados do caso. E falou especificamente da sua relação com Edson
Moreira, ex-delegado e hoje vereador na capital mineira. Ele disse que conheceu
tem uma "animosidade" com Edson Moreira desde 1991, quando o
ex-delegado foi professor do réu na academia de polícia, em Minas. Durante
várias vezes eles se desentenderam, afirmou o réu.
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