
Após dois dias de depoimento do ex-delegado e vereador Edson Moreira, a juíza Marixa Fabiane encerrou, na noite desta quinta-feira (25), os trabalhos no quarto dia de julgamento de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, - acusado de matar e ocultar o cadáver de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. Nos dois dias, Moreira falou por mais de 15 horas no plenário do Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Foram cerca de cinco horas na quarta-feira (24) e 10 horas nesta quinta-feira (25).
O depoimento do ex-delegado, que chefiou as
investigações na época do crime, foi marcado por bate-bocas no plenário e
exposições de informações sobre o caso. O destaque na quarta-feira ficou por
conta da declaração de que, para Moreira, Bola não jogou a mão de Eliza Samudio
aos cachorros. Segundo o ex-delegado, em depoimento, Jorge Luiz Lisboa - primo
de Bruno - disse que Bola falou "olha a mão dela aí" indo em direção
ao canil e teria jogado a parte do corpo de Eliza para os animais. "Aquilo
lá foi uma dissimulação do autor", disse Moreira. Para ele, Bola não queria
que os presentes na cena do crime soubessem o que seria realmente feito com o
corpo, e deu a entender que jogaria para os cachorros.
Na tarde desta quinta-feira, a Juíza Marixa
Fabiane cassou o direito de um dos advogados de Marcos Aparecido dos Santos,
Ércio Quaresma, fazer perguntas ao ex-delegado Edson Moreira. O pedido foi
feito pelo Ministério Público. A magistrada permitiu, porém, que os demais
defensores do réu fizessem perguntas a Moreira – testemunha de defesa.
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