O Brasil já registrou em 2013 o assassinato de
quatro jornalistas. É o terceiro país com maior número de mortes de
profissionais de imprensa no exercício da função, segundo a Campanha Emblema
para a Imprensa (PEC, na sigla em inglês), entidade com sede em Genebra e que
defende a criação de regras internacionais para proteger jornalistas em zonas
de guerra. A liderança é do Paquistão, com nove jornalistas assassinados.
Segundo a instituição, com sede em Genebra, 2012
marcou um número recorde de assassinatos de jornalistas pelo
mundo . No total, foram 139 mortes, em 29 países. O número mundial é
30% superior ao de 2011 e representa cerca de duas vítimas a cada semana. Na
avaliação da entidade, este foi o ano mais sangrento para os jornalistas desde
a Segunda Guerra Mundial. Em cinco anos, foram 569 jornalistas assassinados no
mundo. Filipinas e México lideram a tabela.
O conflito na Síria pesou na conta geral. Pelo
menos 36 jornalistas foram mortos no país, que vive uma guerra civil. Desses,
13 eram estrangeiros. Na Somália, o número chegou a 19. Já no Paquistão, 12
jornalistas perderam suas vidas. O México, em meio a uma guerra contra o
narcotráfico, se iguala aos números do Brasil.
*com Agência Estado
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