
O
juiz de Execuções Penais, Henrique Baltazar, afirmou na tarde desta terça-feira
16, ao Blog Visor Político, que desconhece se há casos de cumprimento de pena
de prisão por crime de corrupção no Rio Grande do Norte. Baltazar explicou que
pelo sistema dos processos a que ele tem acesso, não há como saber acerca de
condenações desse tipo. “Não sei responder, até porque na forma como
o sistema dos nossos relatórios funciona, não sei nem se tem como ver isso. Nós
temos seis mil presos, aí é difícil saber o crime de cada um”,
explicou.
Após justificar que “o sistema não diz” as
informações específicas sobre os tipos de crimes cometidos pelos seis mil
presos que cumprem pena atualmente no sistema carcerário do Estado, o juiz
ressaltou que não tem lembrança de nenhum caso específico dessa natureza. “Não,
não lembro não. Realmente eu não lembro”, disse Henrique Baltazar.
Os tipos mais comuns de corrupção são: Suborno;
extorsão, usando violência ou ameaçando, com o objetivo de obter para si ou
para outrem benefícios econômicos; tráfico de influência; utilização de
informação governamental privilegiada para fins pessoais ou de pessoas amigas
ou parentes; compra e venda de sentenças judiciais; recepção de presentes ou de
serviços de alto valor por autoridades; desvio de dinheiro público; corrupção
passiva e corrupção ativa.
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