Natal
foi classificada como a segunda capital brasileira que pior administra seus
recursos públicos. O desempenho da cidade só fica a frente de Macapá, segundo
informou o Índice de Gestão Fiscal
calculado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que fez o levantamento da
situação fiscal de cidades em todo o Brasil, incluindo 154 dos 167 municípios
do Rio Grande do Norte. Os números divulgados nesta segunda-feira (23) levam em
consideração dados de 2011, que incluem receita própria, liquidez,
investimentos, gastos com pessoal e custo
da dívida.
Das
154 cidades potiguares avaliadas pela Firjan, 143 possuem gestões em situação
crítica ou difícil. O percentual de 92,8% é similar ao observado no ano
passado, quando 91,9% foram mal avaliadas. A federação acrescenta que 33
cidades potiguares (21,4%) ficaram entre os 500 piores resultados do Brasil.
Nos cinco indicadores (receita própria, liquidez, investimentos, gastos com
pessoal e custo da dívida) que compõe o índice o estado ficou abaixo da média
nacional.
Sobre
os dez piores resultados do RN com gestão fiscal
avaliada em 0,0847. Todas as cidades tiveram notas zero no indicador de
liquidez. "Isso indica que terminaram o ano de 2011 com mais restos a pagar do que
recursos em caixa para cobri-los no exercício seguinte", explica a
Firjan.
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