segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Jornal de Hoje: Empresa potiguar busca mão de obra no exterior

Mercado de Call Centers cresce no Nordeste, mas precisa se instalar em áreas com toda a infraestrutura disponível. Foto: Heracles DantasOs baixos salários do Nordeste estão atraindo grandes empresas de Call Center para a região, um negócio hoje de R$ 26 bilhões por ano. Essa grande oportunidade baseada na deprimida realidade de ganhos na iniciativa privada numa das áreas mais pobres do Brasil pode ser comparada à explosão desse mesmo negócio da Índia, onde os atendentes desenvolviam até sotaque de certas regiões norte-americanas para vender melhor os produtos de seus clientes em escala global.
Foi pensando nesse imenso mercado que um empreendedor potiguar, ex-fundador da Digizap quando ela era ainda Diginet nos anos 90, criou em 2011 uma empresa voltada exclusivamente para o segmento dos call centers em áreas específicas de programadores e suportes.
Hoje, Gustavo Diógenes, CEO da Evolux, saboreia uma taxa de crescimento nada desprezível de 40% a 50% ao ano, mas enfrenta o angustiante problema de não ter profissionais qualificados para trabalhar na empresa, com salários entre R$ 2.500,00 e R$ 7 mil.

O irônico resultado disso é que os profissionais de TI do Brasil encontrarão um mercado em expansão e com poucos competidores qualificados para vagas em áreas como gestão de redes, telefonia IP e segurança online, um gargalo que deve continuar sério pelo menos até 2015 na avaliação da International Data Corporation (IDC).


Para captar esses profissionais, Gustavo Diógenes lançou mão até de editar estórias em quadrinhos para seduzir jovens para esse amplo mercado sem pretendentes. E iniciou um busca sistemática de mão de obra em outros mercados e até no exterior.

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