O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma denúncia e uma ação civil pública por improbidade administrativa contra a gestora afastada do programa Bolsa Família por suspeitas de fraudes no município de Frutuoso Gomes, na região Oeste do estado. Além dela, mais cinco pessoas foram denunciadas e poderão responder por estelionato. O MPF também pede a condenação da ex-gestora por prevaricação e inserção de dados falsos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
De acordo com o MPF, o programa estaria sendo gerido
de forma parcial, com o objetivo de prejudicar pessoas com as quais a gestora
afastada não simpatizava, além de haver indícios de inclusão de dados falsos em
diversos cadastros. Junto às denúncias, foi entregue um abaixo-assinado
subscrito por 57 moradores da cidade. Ouvidos pelo MPF, alguns desses
moradores acusaram a gestora afastada de preencher os dados de cadastro de algumas
famílias, mas não efetuar o lançamento no sistema. Isso impedia a renovação,
resultando no bloqueio dos benefícios. De acordo com as declarações, a
ex-gestora afirmava que “o sistema estava fora do ar”. Em um dos casos, a bolsa
só voltou a ser recebida após a cidadã enviar a documentação diretamente ao
Ministério do Desenvolvimento Social, em Brasília.
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