Na última quinta-feira, a TRIBUNA DO NORTE publicou, com exclusividade,
o relatório do Ministério da Sáude (MS) e analisado pela Faculdade
Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), que mostra a liderança do Rio
Grande do Norte no número de óbitos causados pela aids entre os anos de 2002 e
2012. O RN saltou de 39 para 108 mortes registradas devido à ação do vírus HIV.
O crescimento é de 176,9%.
Para a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), o
aumento no número de casos no Estado – tanto no tocante à notificação, quanto
aos casos novos e nos registros de óbitos – é reflexo dos investimentos
realizados através do Programa Estadual DST/aids e Hepatites Virais na rede de
serviços para diagnóstico do HIV. Segundo a coordenadora do Programa,
Sônia Cristina Lins, “essa ampliação nos números de óbitos por aids é o reflexo
dos investimentos que a Sesap tem feito para ampliar o diagnóstico da doença
tanto nos municípios, através da implantação de Serviços de Atenção
Especializada (SAEs), quanto nos hospitais de referência de Natal e Mossoró”,
coloca.
Mas para o presidente da Sociedade Norte-Rio-grandense de Infectologia, André Luciano de Araújo Prudente, o aumento de óbitos na última década foi causado por outros fatores. O médico destaca também que, apesar da rede ser abastecida com medicamentos que controlam a ação do vírus HIV, faltam remédios para combater as doenças oportunistas. “Faltam remédios e exames básicos que acabam causando essas mortes”, diz.
O presidente relata ainda a necessidade do diagnóstico cada vez mais precoce. Para tanto, acredita que todos os médicos devem criar o hábito de solicitar o teste do HIV em exames rotineiros. O médico afirma ainda que as campanhas de prevenção de aids não apresentam os efeitos desejados e com o advento do coquetel antiviral, as pessoas perderam o medo da doença. “Hoje, é possível conviver com a doença e as pessoas perderam aquele medo que era mais latente na década de 80”, diz.
Mas para o presidente da Sociedade Norte-Rio-grandense de Infectologia, André Luciano de Araújo Prudente, o aumento de óbitos na última década foi causado por outros fatores. O médico destaca também que, apesar da rede ser abastecida com medicamentos que controlam a ação do vírus HIV, faltam remédios para combater as doenças oportunistas. “Faltam remédios e exames básicos que acabam causando essas mortes”, diz.
O presidente relata ainda a necessidade do diagnóstico cada vez mais precoce. Para tanto, acredita que todos os médicos devem criar o hábito de solicitar o teste do HIV em exames rotineiros. O médico afirma ainda que as campanhas de prevenção de aids não apresentam os efeitos desejados e com o advento do coquetel antiviral, as pessoas perderam o medo da doença. “Hoje, é possível conviver com a doença e as pessoas perderam aquele medo que era mais latente na década de 80”, diz.
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