As startups – empresas criadas por jovens com alto potencial de crescimento – podem ganhar 20% do Imposto de Renda (IRPF) nas aplicações feitas por investidores de empreendimentos. Se for aprovado o projeto de lei do senador José Agripino (DEM), que tramita na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCTI) do Senado.
A proposta proposta do líder democrata recebeu elogios de especialistas e ganhou as páginas da revista Isto É Dinheiro desta semana, uma das mais lidas pelo setor empresarial. De acordo com o projeto, o valor que pode ser deduzido no IR em até R$ 80 mil por ano-calendário. Os valores investidos deverão permanecer por pelo menos três anos na startup, que deverá ser selecionada pelo Ministério do Desenvolvimento. O investidor deverá ser sócio investidor ou sócio cotista da empresa, não podendo atuar como gerente, diretor ou administrador, nem ser acionista majoritário.
As startups formam hoje, no Brasil, um grupo de dez mil empresas. Segundo a Associação Brasileira de Startups, o setor movimentou, só em 2012, quase R$ 2 bilhões. Algumas empresas consideradas potências no mundo empresarial começaram a partir de uma startup, como o Facebook, Yahoo e Google. Agripino credita esse crescimento à “conjugação de boas ideias com o capital fornecido pelos chamados investidores-anjo”.
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