terça-feira, 29 de abril de 2014

Cerca de 683 são condenados à morte no Egito

Uma corte do Egito sentenciou ontem à morte 683 seguidores da Irmandade Muçulmana, incluindo Mohammed Badie, o líder supremo da organização islamita, preso desde agosto de 2013. O julgamento em massa é o segundo forte golpe dado pelo Judiciário contra os aliados do ex-presidente Mohammed Mursi, deposto em julho de 2013. Em março deste ano, o mesmo juiz havia sentenciado 529 islamitas à morte.


As penas precisam, no entanto, ser avaliadas pelo Grande Mufti, maior autoridade religiosa do país. Dos 529 islamitas condenados à morte em março, apenas 37 tiveram a sentença confirmada ontem pela corte. Os demais 492 foram sentenciados a 25 anos de prisão.

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