Uma corte do Egito sentenciou ontem à morte 683
seguidores da Irmandade Muçulmana, incluindo Mohammed Badie, o líder supremo da
organização islamita, preso desde agosto de 2013. O julgamento em massa é o
segundo forte golpe dado pelo Judiciário contra os aliados do ex-presidente
Mohammed Mursi, deposto em julho de 2013. Em março deste ano, o mesmo juiz
havia sentenciado 529 islamitas à morte.
As penas precisam, no entanto,
ser avaliadas pelo Grande Mufti, maior autoridade religiosa do país. Dos 529
islamitas condenados à morte em março, apenas 37 tiveram a sentença confirmada
ontem pela corte. Os demais 492 foram sentenciados a 25 anos de prisão.
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