
Com quase quarenta anos de fundação, o
Castelo de Engady, localizado na cidade de Caicó, enfrenta sérios riscos
estruturais. Essa é a preocupação do deputado Vivaldo Costa (PR) que encaminhou
solicitação ao Governo do Estado para restauração do Castelo como forma de
fomentar o turismo e desenvolver a cultura da Região do Seridó. “O
Castelo necessita urgentemente de restauração e de uma destinação específica,
pois até o momento inexiste projeto de utilização para o mesmo”,
argumenta o parlamentar.
Construído pelo Monsenhor Antenor
Salvino de Araújo, para ser um local de recolhimento, estudos, meditação e
oração, o Castelo apresenta arquitetura rústica em contraste com a aridez do
local onde foi edificado. A construção demorou 11 meses ininterruptos, no
período de 4 de junho de 1973 a maio de 1974.
Vários detalhes da arquitetura fazem
referências à Bíblia, como o fato de possuir sete torres, em honra ao número
sagrado da Bíblia; e a presença de uma grande Estrela de Davi, em ferro,
cravada acima da porta principal. A arquitetura se aproxima do estilo
mouro-medieval, em uma área de 51 mil metros quadrados; edificado sobre um rochedo,
com estrutura composta de pátios, terraços, peitoris, balcões, guaritas,
torres, pontes, escadas, batentes, poços, tanques, fortificações, ameias,
salas, dormitórios, capela, dependências de serviços domésticos, vigias,
muralhas e portões.
O batismo do Castelo faz referência à história bíblica do rei Davi. Pois
segundo a Bíblia, Davi era perseguido pelo rei Saul, e era na fonte de Engady,
na Palestina, que ele encontrava sossego e proteção. Engady significa lugar
isento de maldade. O Castelo já sediou o Mosteiro das Clarissas e o Corpo de
Bombeiros de Caicó temporariamente.
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