O tomate, apontado em abril do ano
passado como um dos vilões da inflação Brasileira até por analistas do
exterior, voltou a ter uma alta significativa em 2014: segundo levantamento do
Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos, a fruta teve alta
acumulada de 21% no primeiro trimestre na Região Metropolitana de Belém,
enquanto a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor foi
estimada em pouco mais de 2%.
Segundo o
economista Roberto Sena, um dos fatores que contribui para a alta do preço no
período é a falta de produção local. "A exemplo de outros produtos básicos, o
tomate que chega a mesa dos paraenses em grande parte é importado de outros
estados", avalia. "Efeitos sazonais, aumento no custo dos transportes
e problemas ligados a comercialização são os principais motivos alegados pelos
comerciantes para as altas abusivas nos preços do produto como acontece agora",
explica.
A má notícia para
o consumidor é que a tendência é que o preço continue em alta. As pesquisas do
Dieese nas primeiras semanas de abril verificaram que o produto chega a ser comercializado
por R$ 5,50 o quilo.
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