
Durante este período, o governo estadual pagará à OAS pela
manutenção parcelas mensais de R$ 10 milhões por 11 anos. Depois, por mais
três, parcelas de R$ 2,7 milhões. Além disso, há uma garantia mínima de lucro,
baseada em um estudo de viabilidade. Se o estádio não der o lucro esperado, o
governo estadual garante a diferença. Durante todo esse tempo, será mantido um
fundo garantidor do investimento. Se o governo estadual não honrar seus
compromissos contratuais com a empreiteira, o dinheiro deste fundo será
utilizado como forma de pagamento.
Tal fundo sempre terá em caixa o valor mínimo de R$ 70
milhões. Este dinheiro, pelo contrato, virá de uma fonte segura de renda: os
royalties que o Estado recebe pela exploração de petróleo em seus domínios. O
Rio Grande do Norte recebe da Petrobras cerca de R$ 250 milhões por ano. Então,
parte deste valor vai garantir o pagamento da OAS pela Arena das Dunas.