Após
ter seu nome citado na alegação dada pela defesa do Padre Jocimar (PMDB), de
que as provas que envolvem a denúncia de suposta compra de votos em Jardim do
Seridó, foram “forjadas” pela oposição, o advogado Geraldo Neto, que atuou na
campanha de Amazan (PSD), adversário do padre-prefeito, enviou e-mail ao Blog
de Marcos Dantas, negando qualquer interesse em criar provas falsas, e rebateu
as acusações dos aliados de Jocimar. Outro que também negou as acusações
foi o vereador eleito Gilberto (PSB).
“Pasmem!
Comentário ABSURDO e bastante INFELIZ! Afirmar que dois advogados forjaram
provas com o intuito de ludibriar a Justiça e prejudicar o Prefeito não é uma
conduta muito correta para a posição em que se encontra o Sr. Jocimar. Por fim,
um dia após o recebimento da denúncia, aí veio a serenidade plena e o discurso:
A denúncia é confusa e fantasiosa. É seu direito afirmar isso, prefeito. Porém,
pesa contra suas alegações o fato de o Ministério Público estar a frente da
ação, requerendo a sua cassação! É complicado afirmar que o MP promoveu uma
ação baseada em denúncias confusas, onde não há uma certeza, e fantasiosas, ou
seja, inventadas! Vale ressaltar que não foi apenas uma pessoa que afirmou ter
recebido dinheiro em troca de votos, foram várias! Tantas que foi preciso fazer
uma seleção, pois a Lei não permite um número tão grande de testemunhas no
processo”, comentou o advogado Geraldo Neto.
“Com relação a veiculação do meu nome na Ação de Investigação
Judicial Eleitoral - AIJE, proposta pela Excelentíssima Representante do
Ministério Público na comarca de Jardim do Seridó, Dra. Liv Ferreira, acho
oportuno esclarecer, de forma breve, que nem eu, tampouco as demais pessoas
citadas, procuramos "forjar" provas para dar ensejo ao mencionado
feito. Inclusive, qualquer um que fizer esse tipo de insinuação ficará sujeito
a comprovação em juízo do afirmado, sob pena de sofrer punições na esfera
criminal. Não possuo essa índole de fazer o mal pelo mal. Apenas recebi de
cidadãos jardinenses elementos de prova acerca de suposta compra de votos para
beneficiar o candidato Jocimar Dantas e seu pai. De posse desses documentos,
sugeri o envio deles para a Promotoria averiguar se realmente daria ensejo a um
processo. Tanto que nos dirigimos ao encontro da Doutora Liv e a ela entregamos
o que estava conosco”, justificou o vereador Gilberto.
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