Acusado de ter estuprado e matado uma adolescente de 14
anos, o técnico em eletrônica Reginaldo Soares da Silva, de 45 anos, sabe bem o
que isso significa. Acampados há 17 dias na frente da Delegacia de Plantão da
Zona Sul, no bairro de Candelária, Reginaldo e o seu filho Francinaldo Bezerra
do Nascimento, de 23 anos, dizem se sentir reféns da própria sorte e
aprisionados pela desconfiança social.
Desde então, teve
início o pesadelo de seu Reginaldo e do filho dele, que se viram obrigados a se
refugiar do crime pelo qual são acusados em um canto de calçada de uma
delegacia em Natal para não serem linchados por populares e familiares da
vítima que a partir de então passaram a ameaçar de morte o homem e o filho.
Parece
contraditório, e de fato é, tanto que o próprio Reginaldo Questiona: “Se eu
fosse assassino, você acha que eu ia procurar justo a polícia?”,
pergunta ele com um certo ar de revolta e indignação. Visivelmente emocionado,
seu Reginaldo pede justiça.
Leia mais na reportagem de Saulo de Castro do Portalnoar
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