Em 1983, a
cidade distante 216 quilômetros de Natal cedeu espaço para a construção do
maior reservatório do Estado e a promessa de “progresso”. Cerca de 3,5 mil
pessoas foram relocadas para a nova São Rafael, construída 3 quilômetros acima.
Hoje 30 anos depois com a pior estiagem registrada, as ruínas da “Atlântida do
Sertão”, como ficou conhecida a cidade submersa, vem à tona ao passo em que as
águas da Barragem Armando Ribeiro baixam.
Estruturas
que permaneciam apenas na memória, como as cruzes e o muro do antigo cemitério,
reaparecem e se somam ao que restou da torre da Igreja, que tombou em 2010, e
demais escombros da cidade. O progresso, por sua vez, observa o historiador
Djalmir Arcanjo “deve ter naufragado nas águas da barragem”.
O reservatório , que abastece 22 municípios do Baixo Açu, está com apenas 38% da capacidade máxima de 2,4 bilhões de metros cúbicos – 916,5 milhões de m3 – o mais baixo desde que foi criado, de acordo com dados da Semarh.
Fonte: Tribuna do Norte
O reservatório , que abastece 22 municípios do Baixo Açu, está com apenas 38% da capacidade máxima de 2,4 bilhões de metros cúbicos – 916,5 milhões de m3 – o mais baixo desde que foi criado, de acordo com dados da Semarh.
Fonte: Tribuna do Norte
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